quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Diário de bordo rumo a lugar nenhum

Como eu me sinto agora: Parece que eu estou nadando no rio das minhas próprias lágrimas, usando minha esperança cono remo e meu coração como bússola. Olho pra mim no reflexo da ãgua e vejo um monstro indomável, é hora de partir. Estou tão fraca que tudo o que eu experimento me mata aos poucos; inúmeras as formas que eu já busquei pra tentar me manter viajando nesse barco, mas não importa o que eu faço, o vento não sopra a meu favor! Toda vez que penso estar em terra firme eu jogo minha âncora e se ela não me afogar junto, sempre tem algum tubarão por perto. Eu devo ter cara de isca pra piranhas também. Falando em iscas, é difícil me manter viva aqui porque eu quase não fisgo peixes, pra falar a verdade eu sobrevivo do sal das minhas lágrimas. Eu não ligaria de ser uma capitã sem tipulação, o que me entristece é ser marujo sem ter um capitão; sem ter valor, sem saber pra onde vai, nem de onde vem.

Um comentário:

  1. Caramba, que texto lindo *-*
    De verdade, gostei muito, muito dele.

    Estou te seguindo! *w*
    (assim que o blogger deixar, q)

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