domingo, 5 de dezembro de 2010

Choro de liberdade

"Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma" Chico Buarque

Ah, como é bonito o cair das lágrimas! Lágrimas de alguém que busca felicidade, esse alguém merece sempre consigo o brilho do sol abençoado por Deus. Como me traz paz ouvir aquela bela canção que diz que tudo vai passar e ficar bem, e assim eu choro, nem de tristeza nem de alegria, de paz! Vivendo e aprendendo sempre, acho que finalmente depois de tanta crise existencial aprendi a lidar com minha solidão (porque escondê-la somente se tornava algo cada vez mais difícil). Nunca é tarde, é tempo de mudanças; estou decidida a mostrar pros outros ao meu redor que esse medo de estar só foi vencido. Todos nós nascemos e morremos só. E seguido de uma experiência infame - uma tempestada num copo d'água - percebi o quão prazeroso é esse sentimento de pureza, de liberdade de espírito, de harmonia de ser! Quem precisa dos que não nos dão atenção? Tolice, hãn?! Respirar esse ar mesmo que com poluição, só em saber que EU POSSO respirar sozinha e descançar de tanta pressão, só de saber que estou viva e que o futuro muito me herda...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Diário de bordo rumo a lugar nenhum

Como eu me sinto agora: Parece que eu estou nadando no rio das minhas próprias lágrimas, usando minha esperança cono remo e meu coração como bússola. Olho pra mim no reflexo da ãgua e vejo um monstro indomável, é hora de partir. Estou tão fraca que tudo o que eu experimento me mata aos poucos; inúmeras as formas que eu já busquei pra tentar me manter viajando nesse barco, mas não importa o que eu faço, o vento não sopra a meu favor! Toda vez que penso estar em terra firme eu jogo minha âncora e se ela não me afogar junto, sempre tem algum tubarão por perto. Eu devo ter cara de isca pra piranhas também. Falando em iscas, é difícil me manter viva aqui porque eu quase não fisgo peixes, pra falar a verdade eu sobrevivo do sal das minhas lágrimas. Eu não ligaria de ser uma capitã sem tipulação, o que me entristece é ser marujo sem ter um capitão; sem ter valor, sem saber pra onde vai, nem de onde vem.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vivendo em um conto de famas

Seria legal se eu tivesse alguém pra me acordar com mensagens de textos. Seria legal se eu tivesse alguém que nunca brigasse comigo por motivos fúteis, e quando brigasse e eu começasse a falar um monte de besteiras e gritar, esse alguém só ouvisse e de repente me beijasse, pra tudo voltar ao normal. Seria legal se eu tivesse alugém pra fugir comigo, longe dessa sociedade julgadora. Seria legal se eu tivesse alguém pra compor músicas pra mim. Mas eu não tenho. Que se dane, eu não vou mais ficar presa aos meus sonhos, continuarei sonhando, mas com um pé plantado na realidade. Essa realidade é a feita de escolhas, e a maioria são minhas. Quer dizer, acho que são todas minhas, se meus pais me obrigam a ir a escola, sou eu que de alguma forma acarretei a escolha deles e não fugi, certo? E se eu não escolhi ter ninguém também. Talvez porque eu seja exigente...porque o alguém que eu quero ainda não chegou, e eu detesto esperar. Sei lá, desencanei. Sei respirar sozinha. A minha escolha é a fama que um dia eu vou ter, isso sim é vida pra mim, eu não tenho animo pra estudar, nem pra tarefas de casa (que por sinal nunca faço), mas pra tirar fotos, pra atuar, pra ir em festas, pra cantar, dançar, comprar? Pra isso sim eu tenho ânimo, e muito! Eu só quero que assim eu tenha espaço pra fazer o que eu quero e pisar na cara dos que me desmotivaram e não acreditaram em mim. Eu posso. Tomar banho numa banheira de champanhe, dar uma volta num jatinho, ir no shopping de limo, me orgulhar de estar gorda. Ops, da minha conta gorda! rsrs. Claro que vai ter gente que vai dizer que eu sou fútil e não sei o que é felicidade. Mas isso é INVEJA, quem não gostaria dessa vida? E mais, o que é felicidade pra você?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Refúgio dos sonhadores

Orando por pragas, contando minhas bênçãos, me questionando sobre as respostas da fé que colocaram em mim...é assim que continuo. E continuar signfica muito além de dar mais um passo, de escolher um novo caminho, porque nunca se sabe pra onde esse caminho vai te levar. Em cada passo carrego pedaços de lugares que eu nunca pertenci, que nunca me pertenceram. Entrei nessa aventura, comecei a escrever minha jornada por mais que ela não seja interessante o basante pra alguém ler, mas a sensação de perdão em meio ás palavras é tão mais sólida do que meus sonhos...Eu quero ser reconhecida pelo que eu sou, quero entender o que eu tenho de tão errado pras pessoas me deixarem tão facilmente, e eu sei que infelizmente só quando eu for famosa e mostrar meus talentos pro mundo, só assim as pessoas vão enxergar que minha beleza nunca foi uma máscara, que ela sempre existiu.  Talvez só assim eu passe a viver em um universo aonde ninguém vai me julgar, haverão críticas mas pelo menos serão concretas e do ponto de vista de quem já me conhece. As pessoas que convivem comigo conhecem meu nome, não minha história. Talvez expondo meus sentimentos pra ninguém quer que seja que for ler meus textos seja bem melhor do que ficar acumulando mágoas. Minha vontade é grande de virar o jogo, de ser elogiada uma vez na vida, de estar longe de tudo o que me faz mal, de ter a sensação de estar pisando em terra firme, porque na verdade, eu caminho sobre ovos sempre temendo a hora em que eles quebrem. Desse jeito não dá pra deixar pegadas, e elas se tornam tão abstratas quanto meus sonhos, e sem pegadas ninguém encontrará minha trilha pra poder me seguir nessa jornada. Quero logo quebrar um ovo! Quem sabe, num desses não tenha um pintinho? Já que tudo aquilo que vive, me fascina, porque eu mesma, só sobrevivo.